sábado, 19 de fevereiro de 2011

Vida Simples

Estou começando a achar que devo criar um novo blog voltado somente para dicas culturais, musicais e afins, já que eu e minha rotina está focando ultimamente só nisto mesmo! 
A bola da vez é a revista Vida Simples. O subtítulo já diz tudo: para quem quer viver mais e melhor. Resumindo, suas matérias visam o bem-estar, da alma e do corpo. Não, não são dicas de sucos caseiros para melhorar o intestino. Digo o bem-estar focando simplicidade e sustentabilidade. Aliás, a sustentabilidade é o foco principal da revista, além de ideias "bem temperadas", dicas de música, livros, filmes etc.
Vida Simples possui a coluna de Eugenio Mussak que, é um cara, desculpe, um cara muito foda. Sua coluna visa sempre algum assunto que intriga as pessoas e que faz pensar. Falando em fazer pensar, a revista tem espaço para um pouco de literatura e filosofia, e a seção Horizontes mostram lugares incríveis, nem sempre tão conhecidos, mas de um ponto de vista diferente. 
De vez em quando, traz alguma coisa sobre fotografia, viagens, gastronomia, trabalho manual, além da matéria de capa, é claro, que particularmente eu acho sempre muito parecidas com os pensamentos de Eugenio Mussak, só que escritas de uma maneira mais ampla, é claro, já que é a matéria principal.
Vida Simples é uma revista mensal, da Editora Abril, custa R$12 e a assinatura compensa. O design da revista é muito bacana e o minimalismo nas capas é sua marca registrada.




sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Tenho pensado muito em viagens. Sair por aí, conhecer o mundo, mas começando aos poucos, claro. Viajar é uma coisa que tanta gente quer mas que tão poucas realmente o fazem. Conhecer o Brasil, conhecer o exterior. Por que não? Sim, eu sei. O problema e dinheiro. Mas podemos muito bem deixar as coisas superficiais um pouquinho de lado, e lavar a alma com um banho de cultura, conhecimento e novas amizades de vez em quando. Quem sabe uma pequena economia mensal, ao invés de um sapato que na real é totalmente desnecessário? Sei que eu não sou a melhor pessoa que pode falar sobre economia, já que meu auge foram R$110 num porquinho de cerâmica. O fato é que, o corpo precisa, a alma precisa se renovar com coisas novas e inesperadas. E nada melhor de que uma boa viagem ao desconhecido e sentir aquela sensação de "acho que estou perdido". Um desespero misturado com uma inexplicável felicidade por dentro (risos). Eu preciso disso. E não sei o tamanho da necessidade da maioria das pessoas mas a minha é imensa. 

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Les Aventures Extraordinaires D'Adèle Blanc-Sec

A cada novo filme que chega na locadora, fico imaginando uma pessoa cujo trabalho é traduzir (sem fidelidade nenhuma) os títulos das mídias. Ela deve odiar cinema, e por isso detona totalmente os nomes originais, substituindo-os por ditados populares ou frases tolas como amor ao acaso, amor por acaso, jogo do amor, amor e outros desastres, e aí por diante. 
O último soco no estômago veio de um filme estrangeiro. Cá entre nós, filme estrangeiro já é por si só uma luta para atrair o público, já que a maioria segue a linha alienante dos hollywoodianos, e dispensa qualquer película que não tenha ninguém famoso, ou que os nomes dos atores tenham mais consoantes que vogais. Aí, estes "profissionais" chegam, mudam a capa do filme para uma imagem que você pode olhar mil vezes, e não entende qual era a intenção deles, e trocam o título para mais uma frase que não tem nada a ver com a história. 
Este foi o caso de "Les Aventures Extraordinaires D'Adèle Blanc-Sec", uma aventura bem-humorada com o típico humor europeu e o charme francês. A trama é uma adaptação dos quadrinhos para a telona, no qual a repórter Adèle Blanc-Sec fez sucesso como a heroína em nove volumes da saga, entre 1976 e 2007, e agora é a protagonista no cinema, interpretada por Louise Bourgoin. Os efeitos especiais são muito bem feitos, e a Paris do início do século XX também foi bem retratada. Ah, e destaque para as múmias, que estão incríveis. 
Infelizmente, aqui no Brasil a adaptação ganhou o nome de "As múmias do faraó" (???), e o cartaz é inacreditavelmente sem-graça. Ao lado de Adèle, está um cara que nem sequer apareceu no filme. Talvez esta tenha sido uma infeliz tentativa de fazer com que o filme pareça americano. Enfim, não julgar o livro pela capa vale para todas as horas, e cabe a nós prestar mais atenção nos detalhes para não se deixar levar pelas aparências. 






















    O CARTAZ NA FRANÇA                                         O CARTAZ NO BRASIL